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Foto do escritorBiblioteca Escolar do Agrupamento do Vale de S. Torcato

Leitura no feminino

A Comemorar também se aprende – Dia Internacional Da Mulher


No dia 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Será questionável para muitos a necessidade de ainda hoje, no século XXI, se celebrar este dia? Não, não poderá ser questionável. Não poderá ser questionável desejar um futuro igualitário e um mundo mais justo.

O Dia Internacional da Mulher surgiu durante um período da História em que o movimento pelos direitos das mulheres atingiu o ponto de ebulição. Décadas antes de o direito ao voto ser conquistado, as trabalhadoras já lutavam pelo direito a um pagamento justo e a condições de trabalho que não mortais. A industrialização estava a mudar o cenário político e económico, e novas ideologias estavam a espalhar-se e a fortalecer-se.

O significado do Dia Internacional da Mulher evoluiu desde aqueles primeiros anos, quando as mulheres tinham muito poucos direitos, mas continua relevante em 2021. Clique aqui para saber mais!


Para marcar o dia de hoje, selecionamos o livro As Cientistas (documento em anexo). Este destaca e dá visibilidade às contribuições de 52 mulheres notáveis nos campos da Ciências, Tecnologias, Engenharia e Matemática (CTEM), desde a Antiguidade até ao presente. Se Marie Curie é hoje sobejamente reconhecida, muitas outras pioneiras e mulheres extraordinárias nunca receberam o reconhecimento que mereciam na


sua época e foram esquecidas. Perfiladas neste livro encontram-se figuras famosas, como a primatologista Jane Goodall, assim como pioneiras menos conhecidas, como é o caso de Katherine Johnson, a física e matemática norte-americana que, em 1


969, calculou a trajetória da missão Apollo 11 à Lua, ou as portuguesas Elvira Fortunato, engenheira, investigadora e inventora, e Branca Edmée Marques, que estudou e trabalhou com Marie Curie. As Cientistas celebra os feitos de mulheres intrépidas, muitas delas quase invisíveis que, através da audácia e da persistência, desbravaram caminho para a próxima geração de engenheiras, biólogas, matemáticas, médicas, astronautas e físicas em áreas tradicionalmente dominadas pelos homens.

«No passado, não eram raras as restrições ao acesso das mulheres à educação. Era frequente as mulheres não terem autorização para publicar artigos científicos. Esperava-se que fossem criadas apenas para se tornarem boas esposas e mães, sustentadas pelos maridos. Muitas pessoas acreditavam que as mulheres simplesmente não eram tão inteligentes como os homens. As mulheres deste livro viram-se obrigadas a lutar contra estes estereótipos para seguirem as carreiras que ambicionavam. Quebraram regras, publicaram sob pseudónimo e trabalharam por amor ao conhecimento.» [da Introdução]


É um facto científico: as mulheres são o máximo! E isto é só uma amostra!



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